Os recursos tecnológicos são cada vez mais utilizados em nossas vidas. E isso não é diferente no saneamento básico. Da mesma maneira como ocorre em outros setores, essa área também é beneficiada com o advento da internet, da tecnologia e os seus desdobramentos.

A tecnologia no saneamento pode trazer diversos benefícios como: melhoria na qualidade e nos processos, identificação mais precisa de danos e ameaças, além da ampliação do acesso ao saneamento básico.

Em Sumaré, a BRK, empresa responsável pelos serviços de água e esgoto da cidade, utiliza constantemente diversas tecnologias para garantir à população acesso ao abastecimento de água e ao esgotamento sanitário.

Dentre as tecnologias utilizadas no município, está a maleta ultrassônica – um medidor de vazão ultrassônico portátil. Na prática, ele é utilizado para medir a vazão de redes e aferir macromedidores (equipamentos que apuram a relação entre a produção e o consumo, determinando assim se há perdas na distribuição).

“A maleta ultrassônica otimiza o trabalho da equipe de gestão de perdas. Isso porque nos possibilita fazer a medição da vazão das redes, por exemplo, sem a necessidade de cortar a tubulação para instalar o equipamento. Isso, além de contribuir para a regularidade do abastecimento, traz maior segurança operacional para todo o sistema”, explica Daniel Makino, gerente de eficiência operacional da BRK em Sumaré.

Essas medições feitas em tubulações e aferições em macromedidores possibilita o monitoramento, identificação e estudo de pontos críticos para que a concessionária possa atuar de forma mais assertiva.

Índice de perdas de água em Sumaré
O município de Sumaré fechou 2023 com um resultado expressivo no combate às perdas de água tratada no município. De janeiro a dezembro, o índice médio de perdas foi de 32%, abaixo da marca de 33,6% registrada no ano anterior (2022) e inferior à média nacional, que chega a 37,78%, segundo dados do Instituto Trata Brasil.  

Em quase nove anos de atuação, a quantidade de água que deixou de ser desperdiçada em Sumaré chega a mais de 7,3 bilhões de litros – o equivalente a 2.943 piscinas olímpicas. Esse volume seria suficiente para abastecer 1,2 milhão de pessoas por um mês ou pouco mais de 100 mil pessoas por um ano.   

O resultado se deve a um trabalho contínuo que a BRK desenvolve na cidade.